Renata PereiraO que torna algo “poesia”?“Se quiserem que eu tenha um misticismo, está bem, tenho-o Sou místico, mas só com o corpo. A minha alma é simples e não pensa.Mar 261Mar 261
Renata Pereirao meu luto entraga a goela sem som resiste em virar poemaquer seguir ardendo o corpo sem cura, pulsar em moléstia muda tirando o útil do lamento em protesto, deixar na ferida aberta manifestoMar 13Mar 13
Renata Pereirade volta às linhas de teclado — sempre quando o assunto é meu corpo despedaçadose escrevo poema, é porque vejo deus ou diaboFeb 1Feb 1
Renata Pereirate escuto ao longe e no silêncio — tua falta de saudademeu vazio pendurado da língua — pra ti não dóiJan 1Jan 1
Renata Pereirajá no primeiro dia sozinha acompanhadaum amor fantasma cujo túmulo é visto sem floresJan 1Jan 1
Renata Pereiraentre o dançar das pálpebras na conta, olho — gravidadevolto ao corpo de novo, como pluma num céu primaverilDec 3, 2023Dec 3, 2023
Renata Pereiraquem me dá a mão e lambe a ferida são as batidas de tambor gritos — mulheres vivas que lembraramdo poder.Nov 30, 2023Nov 30, 2023
Renata Pereirarefaço a fogueira do início expurgo o sangue em santo exorcismocuspindo no amor insano sorriso livreNov 30, 2023Nov 30, 2023
Renata Pereirao relógio não ensina sinais de trânsito amarelo, verde, vermelho acho que sou cegao ninho, distante na folha já não mais me alcançaNov 30, 2023Nov 30, 2023